Dessa vez não irei dar minha opinião sobre um tema [como se isso realmente fosse possível], apresentarei duas faces de uma moeda, a da interpretação do homem com o meio e consigo mesmo, sob seu próprio ponto de vista. Na verdade tenho um tema que apresenta duas formas antagônicas, a forma idealista, que toma como bases elementos platônicos, donde a verdade plena está no mundo das idéias, e que toma corpo com Descartes com seu "cogito, ergo sum" ["penso, logo existo"], enfim, sendo objetivo: pelo "método" idealista de interpretar o mundo o eu subjetivo é o grande interpretador da realidade, ou melhor, de um modo mais direto ainda toda a realidade deixa de existir enquanto qualquer coisa que não seja pensamento, o próprio pensamento passa a ser a realidade. E para os que acham que tal eixo filosófico tenta separar o homem de toda matéria do mundo, inclusive da sua própria, bom... não é por aí. Além de ser um marco da capacidade [mesmo que tendo tomando proporções maiores do que apenas isso] do homem se identificar enquanto ser existente por poder pensar sua existência, também encontramos em Kant a "utilidade" que temos em conduzir por idéias nossos comportamentos, fugindo à natureza instintiva e "natural" de comportamento.
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| Acho que a imagem é auto-explicativa. |
Antes de chegar ao materialismo falarei de Hegel, que levou até os níveis máximos a coisa, com um idealismo que de forma definitiva descreve a compreensão como algo puramente idealista, a realidade que só existe na subjetividade. Eis que a coisa começa a mudar de figura, e usarei Marx como representante da mudança de parâmetro [porque enfim, "método materialista, histórico e dialético" quer dizer alguma coisa u.u].
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| Ele é o deus dos sonhos, e não do sono [que seria o Hipnos] |
Bom, as relações materiais são aquelas relações que existem entre as matérias e direcionadas à ela [como no caso da energia], a bem dizer. É como dizer que as interações entre átomos, moléculas, seres, "movem o mundo", geram a realidade tal qual a percebemos, e que com base na interação material com elementos naturais o homem pode aprimorar sua forma de entender o ambiente que o cercava, ou por um caminho comparativo, da natureza da existência do homem é que surgiu sua capacidade de pensar, e esta está de modo indissociável ligada às relações de interação que o mesmo tem com a natureza. A própria imaginação do homem está condicionada à elementos da existência vicissitudinais, mesmo que causados por delírios, uma idéia é consultar o deus Morfeu no google, de onde veio a lenda, quais condições materiais cercaram o surgimento de tal mito, e terão uma compreensão melhor do que estou falando. A matéria é então o que determina, em última instância, a realidade, a existência de tudo é a existência da matéria, e por existirmos enquanto matéria somos frutos [e tudo aquilo que criamos também é] da existência em si do mundo material, nossas crenças, mitos, idéias, são condicionadas, dirigidas, determinadas por uma base material forte. E puxando para o materialismo histórico, todas as formas de superestruturas advém de uma base material, e as humanas seriam condicionadas pelo trabalho produtivo, através do qual o homem modifica a natureza e se modifica, tentando prover sua subsistência material.
Bom, só escrevi pra dar a idéia do que são idealismo e materialismo, sem muita precisão científica, por que se fosse o caso melhor escrever um artigo, e não um post em um blog xD... u.u enfim... a sugestão é pesquisarem mais sobre o assunto, para descobrirem com qual vocês se alinham mais, ou se simplesmente ignoram interpretar o mundo e a realidade, aí tudo bem, deve ser como os seres unicelulares se sentem xD.
